O fator mental foi preponderante para a conquista do cinturão dos médios do Ultimate. Pelo menos é essa a opinião de Chris Weidman, novo campeão da categoria, que venceu Anderson Silva no UFC 162 – no último sábado (6). Em entrevista ao podcast “MMA Hour”, o norte-americano destacou o fato de não ter se abalado com as provocações do oponente.
“Eu me senti no controle. Ele (Anderson) estava fazendo tudo aquilo, mas na minha mente eu só estava rindo. Estava do tipo: ‘Cara, eu estou ganhando a luta. Estou te socando neste momento e você aí em pé com as mãos no quadril. Você pode fazer isso o dia inteiro, se quiser’. Chegou uma hora em que pensei: ‘Vou chegar até a cara dele e colocar minhas mãos nele’. E foi isso o que eu fiz”, disse Weidman.
O norte-americano também elogiou Anderson Silva, mas demonstrou confiança em nova vitória caso os dois se reencontrem em uma revanche. “Eu acho que ele ainda é inacreditável e o maior de todos os tempos. E acho que eu o venceria de novo”, revelou o novo campeão, que foi o primeiro atleta a nocautear o Spider em 15 anos.
Outro assunto abordado por Weidman foi a teoria levantada de que Anderson teria entregado a luta. “Eu não estou aqui para mudar a opinião de outras pessoas, mas vou dizer uma coisa: ele não me deu o cinturão, ele não entregou a luta. Não foi nada disso. Ele estava fazendo exatamente o que faz em todas as lutas. Ele estava com as mãos para baixo, tentando me derrotar mentalmente, fazendo eu me sentir como se não merecesse estar no octógono com ele. Eu não queria deixá-lo fazer isso. Eu queria colocá-lo no lugar dele, e é isso”, finalizou.
Chris Weidman nocauteou Anderson Silva no segundo assalto da luta principal do UFC 162, no último sábado (6), em Las Vegas (EUA). Com o triunfo, Weidman manteve sua invencibilidade e soma agora dez vitórias em dez combates realizados como profissional.
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