Nesta semana, Patrício Pitbull surpreendeu a comunidade do MMA ao abdicar do cinturão peso leve (até 70,3 kg) do Bellator, abrindo caminho para que seu irmão Patricky lute pelo título em novembro. Outrora campeão de duas categorias na organização, o potiguar se vê sem nenhum cinturão pela primeira vez desde 2016. A decisão do lutador deu asas à imaginação de muitos fãs que sonham em vê-lo lutar no UFC, mas, a princípio, esse não parece ser o caso.
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Em entrevista exclusiva ao SUPER LUTAS, Patrício Pitbull afirmou que está feliz no Bellator, organização pela qual luta desde 2010 e da qual é considerado o maior nome da história. O lutador negou que falte competitividade no evento e citou seu algoz A.J McKee como principal exemplo disso.
“Me sinto muito bem tratado no Bellator, acho que tenho grandes desafios, a prova é que acabei perdendo o cinturão. Tenho muitas lutas para fazer ali ainda, muita gente achava que não, mas está aí a prova, um cara invicto com 18 lutas, novo e agora campeão mundial dos penas”, afirmou Patrício.
Falando sobre a suposta diferença de nível técnico entre os lutadores das duas organizações, Patrício afirmou que se enxerga derrotando os três principais nomes da divisão peso pena (até 65,7 kg) do UFC.
“Acredito no meu potencial, olho para Max Holloway e Brian Ortega e me vejo batendo em ambos. O campeão (Alexander Volkanovski) é bom, mas não me convence”, disparou o brasileiro.
Por fim, Patrício chamou atenção para o recente movimento de lutadores reclamando de quanto ganham no UFC. Para Pitbull, é mais importante garantir o futuro de sua família do que se submeter a um patamar financeiro inferior para quebrar recordes. O potiguar, no entanto, sonha com um futuro no qual lutadores das duas organizações possam se enfrentar.
“Muitas estrelas do UFC estão reclamando do que recebem: Jon Jones, Cejudo. Muitos estão migrando para o Bellator por causa disso. Não acho que valha à pena me submeter a esse patamar e ir para o UFC por causa de recorde. Sabemos que é mais tradicional, tem um certo nome no Brasil, mas esse é o nosso trabalho, vai garantir o futuro da minha família, então tenho que pensar também nessa questão. Se um dia pudermos lutar organização contra organização, espero estar ativo. Não sei quando, mas vai acontecer”, finalizou Patrício.
Assista à entrevista completa no vídeo abaixo:
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