Ao que parece, a discussão de remuneração dos lutadores no UFC está longe de acabar. Ex-lutador e atual comentarista, Chael Sonnen deu sua opinião sobre a polêmica após a lutadora da companhia, Sarah Alpar, abrir uma ‘vaquinha’ virtual para que os fãs conseguissem ajudá-la na preparação para um combate contra Erin Blanchfield, que acontece no dia 18 de setembro.
Veja Também
Em um vídeo por seu canal no ‘YouTube’, Sonnen comparou o cenário atual com o que ele se apresentou pela primeira vez no Ultimate, em 2005. O norte-americano alega que o ‘salário mínimo’ sextuplicou e, portanto, deve ser levado em consideração.
“Quem acredita que lutadores foram contratados e que não pagaram o suficiente é o Dana (White). E agora estão tentando usar o mesmo argumento e agir como se ele estivesse fazendo algo errado. Quando lutei pela primeira vez no UFC, o ano era 2005. Recebi US$ 2.000 para me apresentar e mais US$ 2.000 para vencer. Não pude acreditar quanto dinheiro tinha no bolso quando recebi aquele cheque. US$ 2.000 em 2005”, disse Sonnen.
Ex-desafiante ao cinturão dos médios (até 83,9kg.) e meio-pesados (até 93kg.), Chael Sonnen ainda opinou que não há outra empresa que teve um aumento superior no período de 15 anos.
“O mínimo agora é seis vezes mais. Darei dois ingressos para quem me mostrar qualquer empresa no mundo que esteja pagando seis vezes (mais) agora do que pagava há 15 anos. Se você puder provar para mim que eles pagam no mínimo seis vezes o que pagavam há meros 15 anos, eu compraria para você dois ingressos espetaculares para qualquer UFC que você gostaria de assistir”
A polêmica tem se arrastado e já atinge aos atletas da companhia. Três dos maiores nomes na atualidade, Jon Jones, Francis Ngannou e Paulo Borrachinha já reclamaram publicamente sobre seus pagamentos se comparados aos de youtubers e celebridades no boxe.
Comentários