Xodó da torcida brasileira, Thiago Marreta está perto de seu próximo compromisso pelo Ultimate. Em 6 de março, pelo UFC 259, o meio-pesado (até 93kg.) retornará ao octógono e enfrentará Aleksandar Rakic no card principal. Em entrevista exclusiva ao canal no YouTube do SUPER LUTAS, o ex-desafiante ao cinturão analisou o confronto e falou sobre a volta ao octógono, em novembro, quando perdeu para Glover Teixeira.
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Considerado uma das promessas tupiniquins na categoria liderada por Stipe Miocic, Marreta busca retomar a condição de desafiante ao cinturão da categoria. Para isso, o lutador precisa provar que está 100% recuperado das lesões que o afastaram das lutas por mais de um ano.
Sequência negativa
Embora, para muitos, Marreta seja considerado o ‘vencedor moral’ da luta contra Jon Jones, em 2019, o brasileiro vem de dois resultados negativos em sequência. Em novembro de 2020, o combatente da ‘Cidade de Deus’ retornou ao octógono após mais de um ano de inatividade e acabou perdendo para o compatriota Glover Teixeira. Mesmo sem buscar desculpas, o tupiniquim falou sobre sua condição física no confronto contra o mineiro.
“Dizer que eu estava 100%, não estava. Também não quero dizer que perdi por causa disso. Estava louco para lutar, um ano e meio parado e não tinha como adiar. Não é nem fisicamente, mas estava fora de timing, pelo tempo afastado. (…) Durante a luta, eu senti um pouco, com o raciocínio meio lento”, contou.
Desafio contra Rakic
Pelo UFC 259, Marreta sabe que terá um duro compromisso pela frente. No espetáculo, o brasileiro trocará forças contra outra grande referência na divisão. No entanto, Thiago precisa superar o rival para manter vivo o sonho de disputar novamente o título da categoria. Assim, o combatente analisou o desafio de 6 de março contra o número quatro no ranking.
“Minha maior arma contra ele seria minha velocidade. Todos esses caras que são muito grandes, são mais lentos. (Também) meu poder de nocaute. O perigo são os primeiros minutos. Ele é muito forte e explosivo nos primeiros minutos. Conforme a luta for passando, eu levo uma certa vantagem”, avaliou Marreta.
Desfecho ideal
Conhecido pela agressividade com que conduz seus embates, Marreta não irá fugir de suas características contra Aleksandar. Diante de um adversário mais jovem e com status de promessa, o brasileiro espera que um desfecho imponente chame a atenção da diretoria do Ultimate.
“Eu não vejo muito essa luta ir para os pontos. Ele é um cara agressivo também. Busca o nocaute. Eu não imagino essa luta ir para três rounds. Imagino que consiga nocauteá-lo no segundo ou terceiro round”, disse o meio-pesado.
Futuro na divisão
Embora não esteja, no momento, diante de uma disputa de cinturão, Thiago sabe que uma grande vitória o recoloca como um dos favoritos para uma futura luta pelo título. Desta forma, o combatente contou o que pensa para os próximos desafios, caso deixe Las Vegas com um resultado positivo.
“Vai depender muito de quais são os planos do UFC e no que vai acontecer no dia 6 (de março) na luta do (Israel) Adesanya e (Jan) Blachowicz. Muita coisa, a gente vai saber só depois do resultado dessa luta. Eu acredito que, eu vencendo, preciso fazer mais uma para disputar o cinturão”, finalizou.
Aos 37 anos, Marreta chegará ao seu 30º compromisso como profissional no MMA. Atualmente na terceira posição no ranking dos meio-pesados, o brasileiro soma 21 triunfos e oito reveses no esporte.
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