Em nova fase, Alex Cowboy abre o jogo sobre passado conturbado: ‘Tinha uma vida bandida’

Com luta marcada para este sábado, no UFC Ilha da Luta 3, brasileiro abre o coração, aponta erros, dá conselhos e projeta grande vitória contra Peter Sobotta neste final de semana

Um dos oito representantes brasileiros para o UFC Ilha da Luta 3, que acontece neste sábado (25), em Abu Dhabi, Alex Cowboy tem motivos para sorrir. Vindo de vitória e em nova fase na carreira, o atleta está de volta ao octógono  e espera uma grande vitória sobre Peter Sobotta no final de semana. Em entrevista exclusiva ao canal no YouTube do SUPER LUTAS, Alex abriu o coração sobre o passado conturbado, mandou recado para os mais jovens e falou sobre o desafio contra o alemão.

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Gilbert Durinho em vitória no UFC. Foto: Reprodução/Instagram @ufc

Conhecido pelo seu estilo agressivo e irreverente, Cowboy atraiu os fãs brasileiros desde sua estreia pela organização, em março de 2015. Com fama de nocauteador, não demorou muito para que Alex caísse nas graças da torcida e da diretoria da organização.

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Neste sábado, o brasileiro chegará à sua 17ª luta pelo Ultimate. Com 32 apresentações no currículo, o atleta seguir entretendo os espectadores com uma atuação imponente.

Duelo contra Sobotta

Responsável por ditar o ritmo do evento na segunda luta do card principal, Alex terá o compromisso de sacramentar a segunda derrota consecutiva de Peter no Ultimate. Vindo de vitória sobre Max Griffin, em março, o combatente de Três Rios (RJ), prometeu um show para os fãs.

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“Espero que esteja bem treinado, porque eu estou. Estou vindo para ganhar e dar show. Minha mão é pesada demais. Minha mão é comparada com a de um peso pesado. Então, espero que, quando eu der uma ‘patada’ nele, ele vai apagar, sem dúvida”, afirmou Cowboy.

Do risco de demissão à redenção

Quem vê o brasileiro esbanjando confiança para o confronto deste final de semana não imagina que o lutador passou por maus bocados há alguns meses, quando vinha de três derrotas consecutivas dentro da organização. Antes do confronto contra Griffin, o combatente afirmou que chegou a temer uma demissão com a sequência de resultados negativos.

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“Eu temi (pela demissão). Era um sonho que estava indo por água abaixo. Todos os lutadores que têm uma carreira dessas têm medo de uma hora cair e não subir mais. Eu passei por essas e, graças a Deus, subi de novo. Estou subindo devagarzinho”, revelou o Cowboy.

Passado conturbado

A má fase de Alex teve início em dezembro de 2018, quando acabou perdendo para Gunnar Nelson e, em seguida, o combatente acabou derrotado por Mike Perry e Nicolas Dalby, ambas em 2019. Depois de se recuperar, o lutador abriu o coração e confirmou que fatores externos influenciaram diretamente em suas performances dentro do octógono.

“A gente se deixa levar pela fama, falsos amigos, colegas, e a por** da ‘zoeira’, porque vem tudo fácil… mulherada… e vem mesmo. Estava deixando de treinar, às vezes. Deixando de malhar, perdendo noite de sono. Estava deixando minha vida profissional de lado e vivendo uma vida bandida. Não estava prestando”, explicou o meio-médio.

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Conselho para os mais jovens

Recuperado e pronto para uma nova trajetória dentro do UFC, Cowboy, então, deixou um conselho para os novos lutadores que sonham em um dia se profissionalizarem no Ultimate. Em tom sério e sincero, o brasileiro mandou um recado para os jovens atletas.

“Chegar até aqui não é fácil. Mas, quando chegar, tem que ter fé e levar a coisa a sério. Não é brincadeira. Quantos lutadores queriam estar no meu lugar hoje? Quantos queriam chegar? Se tiver a oportunidade de entrar no UFC ou qualquer evento que te dá uma vida melhor, leva a sério. Tem muitas pessoas que queriam estar no seu lugar. Essas pessoas invejosas, puxa-saco, os falsos amigos que vão na sua casa para beber, sai fora. Escute mais sua mãe e seu pai e seu treinador”, finalizou.

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