A notícia de que José Aldo foi o atleta escolhido para enfrentar Petr Yan pelo título vago dos galos (até 61,2kg.) parece não ter alterado os ânimos de Marlon Moraes. Responsável por bater o manauara na estreia do atleta na nova categoria, o friburguense fugiu de polêmicas e comentou com serenidade a decisão do UFC em promover o compatriota a uma disputa de cinturão.
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“Opção dele (Dana White, presidente do Ultimate) de business (negócios). Achava que seria Petr Yan com o (Aljamain) Sterling, mas eles escolheram o Aldo. Bom para ele. Agora é marcar a próxima luta, porque acabei ficando sem oponente”, afirmou Marlon, em entrevista à ‘ESPN’.
Desafiante ao cinturão da divisão em junho do ano passado, Moraes tinha compromisso marcado para enfrentar Yan em junho, em um evento que aconteceria no Cazaquistão. A pandemia do coronavírus (COVID-19), no entanto, acabou obrigando o UFC a cancelar o espetáculo.
Invicto desde que estreou pelo Ultimate e em grande fase na carreira, Petr acabou promovido como principal nome a assumir o posto de campeão depois que Henry Cejudo anunciou sua aposentadoria do esporte, em 9 de maio, pelo UFC 249. Coube, então, à diretoria da empresa buscar em seu grupo de atletas o melhor nome para completar a disputa.
Pelo seu histórico dentro da organização, como um dos melhores campeões da história dos penas (até 65,7kg.), o ‘Campeão do Povo’ acabou vencendo a corrida e ultrapassando nomes como Aljamain Sterling, Cory Sandhagen e o próprio Moraes. Embora não critique, Marlon afirmou que ficou surpreso com a decisão.
“Quando Cejudo anunciou (a aposentadoria) sinceramente achei que seria Yan contra Sterling e eu lutaria com Sandhagen”, disse o brasileiro.
Como Sandhagen e Sterling têm compromisso marcado para junho, resta ao friburguense aguardar até que a diretoria do UFC lhe ofereça um novo oponente.
“Qualquer um, quero lutar logo”, finalizou.
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