Pela segunda vez, uma decisão definitiva da Comissão Atlética de Nevada sobre o episódio da fuga de Wanderlei Silva de um exame antidoping surpresa antes do UFC 175 foi adiada. Na primeira reunião entre a Comissão e o lutador, em junho, ficou decidido que o parecer só seria definido em um novo encontro, agendado para esta quinta-feira (21). No entanto, a audiência teve início em Las Vegas (EUA) sem a presença do lutador e novamente o desfecho do caso foi adiado.
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Conforme tem se tornado praxe em audiências envolvendo seus principais atletas, o UFC disponibilizou a transmissão da reunião para os Estados Unidos por meio de sua plataforma digital “UFC Fight Pass”. No entanto, a sessão da Comissão Atlética teve início sem Wanderlei Silva e foi informado pelo comissário responsável que o brasileiro não compareceria e que a entidade havia concordado em postergar a discussão da pauta. Uma nova data para o encontro, porém, não foi revelada.
Em maio, Wanderlei Silva foi excluído da luta contra Chael Sonnen no UFC 175 por ter se recusado a fazer um exame antidoping surpresa aplicado pela NSAC. Em sua primeira reunião com o órgão regulamentador, Wanderlei assumiu ter feito uso de diuréticos para minimizar o inchaço de sua mão, lesionada durante a briga com Sonnen no TUF Brasil 3. Apesar da confissão, o brasileiro entrou com uma moção em que solicita a retirada de qualquer sanção legal que possa vir a ser aplicada.
Aos 38 anos, Wanderlei Silva tem um cartel profissional de 35 vitórias, 12 derrotas, um empate e uma luta sem resultado. O ex-campeão do extinto PRIDE não luta desde março de 2013, quando venceu o norte-americano Brian Stann na luta principal do UFC Japão.
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