O ex-lutador do UFC Josh Grispi foi preso duas vezes na última semana sob a acusação de agressão física contra sua esposa na cidade de Middleboro, no estado norte-americano de Massachusetts. De acordo com informações da imprensa local, o lutador de 25 anos de idade treinou seu pitbull para atacar a mulher, que teria sido “mastigada” e levada ao hospital com lesões sérias.
Grispi foi preso pela primeira vez na última sexta-feira (1º), acusado de agressão física, sendo liberado logo em seguida após pagar US$ 2 mil de fiança. Na segunda-feira seguinte, no entanto, houve nova prisão sob acusações semelhantes.
Ao chegar na residência do lutador, a polícia encontrou uma plantação de maconha e diversas armas e munição. O filho de Grispi, de apenas 3 anos de idade, foi encontrado sentado ao lado de uma caixa repleta de armas. Em entrevista ao jornal “Taunton Daily Gazette”, o comissário de polícia Richard Harvey classificou o caso como o pior envolvendo agressão doméstica que já havia visto.
Grispi segue preso e terá de responder pelas seguintes acusações: duas por agressão com arma de fogo, duas violações de ordens de restrição, crueldade contra animais, posse de drogas ao cultivar maconha e armazenamento indevido de armas de fogo próximo a uma criança.
Depois de uma passagem de sucesso pelo extinto evento WEC, derrotando nomes como Mark Hominick e Jens Pulver (ex-campeão do UFC), Grispi chegou a ser escalado para enfrentar José Aldo pelo cinturão dos penas do UFC, em combate que seria realizado no dia 1º de janeiro de 2011. No entanto, o brasileiro se machucou e foi substituído por Dustin Poirier, que levou a melhor na decisão dos juízes.
O resultado desencadeou uma fase ruim de Grispi no UFC, que, a seguir, também perdeu para George Roop, Rani Yahya e Andy Ogle. Após as quatro derrotas consecutivas, Grispi foi demitido do UFC.
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